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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Amo um amor que não se explica...



Eu amo um amor que não se explica. Assim como tintas e sons não se desgrudam de mim, um certo amor inexplicável e singelo teima em povoar meu coração. Há doze anos ele faz jardim florido em mim. Mesmo que as vezes doa, que as vezes pareça a toa, sem querer me arrebata avisando "ainda estou aqui, bem aqui". Estou diferente, mas estou presente. É grátis, gratuito, passeia em mim e quer ficar, porque então devo rejeitar? Compreendo que devo respeitar. Respeitar o tempo desta história, que por presente memória conto: ainda não chegou ao fim.
Assim, simples e sincero, por vezes quase silencioso, me elevo quando respeito este fato em mim, em mim mesma. Quando respeito este fato em mim mesma, cresço algo a mais em mim. Fico mais feliz, sem temor. Apenas querendo ver a cor, a cor possível de um amor independente dos terremotos e intempéries, independente das diferenças das espécies. Independente do que a sociedade exija para uma casal existir. Sinto o que é possível sentir. Sinto um amor puro. Escuto meus poros, cada partícula em mim e repeitarei-as...quando elas mudarem saberei aqui, no coração, saberei em mim. POr enquanto sigo amando...

2 comentários:

  1. um jeito de amor possivel e impossivel. sei q existe mas nem ouso imaginar. pilulas de invisibilidade nos momentos reais. qual som reverbera na caixa do seu coração.
    no meu, o idilico preencher total de todos os tempos.
    parabéns por saber existir assim.

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  2. Obrigada...lindas palavras...alimento de composição! Sou feliz em ler o que escreveu por aqui!

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