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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Vestida de Sol



...Sereno suspenso silencio,Cinza ao fundo,ao lado um alguém
Papéis projetos Sonhos em pé, e ela chega vestida de sol...

A poucos dias cheguei, em um momento iluminado da escola, espaço do qual não mais faço parte, para contar a minha irmã e mãe, eram elas em casa, sobre meu último dia naquele lugar. Ao chegar, meu tio padrinho, em meio a projetos arquitetônicos, conversava com um de seus funcionários e ao me avistar, disse: "oi Jú, vocês está vestida de sol hoje?" Estava eu toda de vermelho vestida mas minha aura estava, para além das roupas, certamente iluminada, ele ao certo percebia mas não sabia porque. Minha vontade era de dizer à ele naquele instante a boa nova...mas não podia, estava ele ocupado com os afazeres do dia. Me pergunto até agora, quando será a boa hora?Para agradecê-lo, embora ele não saiba, ao sair dali escrevi um som, um trecho de uma música que se chamará VESTIDA DE SOL. O trecho é o descrito no início deste post e eles (mensagem e música) vem afim de agradecer CArlos Augusto Ferreira, meu então tio que portas e mais portas abriu para eu saltitante passar e passear desde meus 7 anos. A escola onde aprendi e onde ensinei, devo à. Ele me proporcionou tamanho início de história. Obrigada tio!
Este post dedico à vocÊ pela oportunidade que me deu de hoje ser a mulher que sou, capaz de me vestir de sol para desfilar os céus do mundo em busca de sucesso com minha arte.

Te amo!
Juliana

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Amigas e amigos de escola...PITANGA PRÁ VOCêS!


"...quanto mais abro os olhos mais eu vejo por vir...é pra sentir e só..." Julli Pop e Tatá Muniz

PiTANgA,
O post que dedico à vocês em nome de minha despedida (está abaixo, basta descer a barra de rolamento ou digitar na barra de endereços o endereço a seguir http://poptchuras.blogspot.com/2009/12/pitanga.html) vem me ajudar a contar que vou para fazer brilhar o que me inquieta aqui dentro, neste colorido peito...que desde de minha infância insiste em atordoar sorridente meus dias, me movendo a dormir e acordar o "sentir", motivo da arte existir, meu motivo de estar viva também.
Como verão (de calor e de visão)...uma árvore floriu em meu jardim. Eu costumava dizer que não tinha animais pois nem minhas plantas cresciam e eis que, com uma mãozinha de meu parceiro eterno (Tatá Muniz) e da própria natureza, ela não só floresceu como colocou pintinhas volumosas vermelhas cintilantes para fora. Assistir este espetáculo me fez compreender que tudo tem seu tempo. E...meu tempo é agora. Meu tempo de ousar! Eu vou, vermelha como as pitangas, de calor e de pavor (um gostoso pavor), o pavor positivo do não saber, não saber exatamente onde vai dar nem o que vaI SEr, o pavor delicioso de encontrar o nunca visto.
Embora sempre sempre esperado!

Abraços Coloridos
JuJu
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sábado, 12 de dezembro de 2009

Pitanga


"Porque eu sou do tamanho do que vejo/E não do tamanho da minha altura..."(Em Guardador de Rebanhos, por Alberto Caeiro - um dos heterônimos de Fernando Pessoa)


Ontem, uma pessoa que é do tamanho que se vê (imagino que gigante por suas especiais conquistas e responsabilidades)me disse sobre a citação acima referente a Fernando Pessoa quando conversavamos sobre minha demissão e sobre quem sou e como sonho...ali era iniciado um movimento de pensamento que se ligaria a manhã de hoje quando ao acordar e olhar meu jardim, me deparei com muitos pontinhos vermelhos brilhantes lá de cima, de onde estava vendo. Pitangas eram elas, lindas, surgidas após três longos anos de aguardo. Regadas muitas vezes por nós, outras, só pela chuva, ela, a pitangueira, foi crescendo crescendo, tomando forma própria (pois resolvemos não molda-la)e só agora após tantos dias ela floriu e colocou pra fora lindos frutos. Já no fim do dia, agora, vinte e duas horas e trinta minutos, senti, como já colado em minha pele outras vezes que, observar uma planta nos dá a sensação de tudo ser possível com paciência, certa disciplina, muito afeto e naturalidade, vida. Coisas vivas vão adiante, acima e avante como já diria -acho que é isso - o superman. "Para o alto e avante né". Assim são as plantas, assim é a natureza. Observar a natureza ajuda a sorrir, ensina e transmuta, transmuta pontos de vista e nos faz DOBRAR, como pensou Deleuze e Gattari. Hoje foi um dia com muitas dobras, quase Barroco eu diria, belo! Doce, vermelho, Caeiro, Palaciano...frutifero! Foi uma dia Pitanga!
Post dedicado à Ana Luiza Restani,a pessoa gigante a quem me refiro no texto, à todos meus parceiros pedagógicos, também à meus parceiros artísticos, Tatá Muniz e Fernando Maynart, além de Rogério Duarte, Tiago Barizon, Guilherme Chiappetta e Cy Domenico, também Rob Cox e toda minha família, corpos que participaram da DOBRA.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Tudo Azul



"DEdico este post a Sammliz (vocalista da banda Madame Saatan) e ao Tatá Muniz meu parceiro musical e de vida, dedico também a mùsica e a Deus ou Pai Oxalá que me permiti todo dia sorrir"
Curvada na cama luz forte inside aqui, ao meu lado ele respira e ruídos preenchem o fora. Um diálogo desconexo acontece a frente, embaixo está quente e virtualmente discuto como é bom viver com alguém que sabe bem arrancar sorrisos espontâneos - embora pareça contraditório o que disse - do rosto das pessoas. Ela vai suave e imponente, se faz presente e sabe bem reunir; Eu adoro isso e também adoro ficar como estou, calma, sem meta por um instante, só não combina com tudo, certo ronrronar estomacal.
Será que estou com fome ou medo? Será que estou com sono? Estou feliz...uma felicidade que se auto explica...toda felicidade se auto explica, toda felicidade simplesmente é! É sólida e fluída é sensível e pode ser irritante. Uma delícia quando constante e surpreendente quando em instantes nos transforma, transmuta!
Insulta quando não chega mas quando vem rasga a incerteza e deixa tudo azul.
Tudo azul como amanhã. Dia de agradecer a Deus por ter me dado a possibilidade de escolher, encontrar e realizar!
Agradeço por esta estoteante oportunidade, a de ser feliz!!!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Estar sozinho e só!


Ausência indecente de ar aumenta necessidade inconstante de comunicar desejos ou anseios para sabe quem lá...não importa.
Uma mulher desconhecida fala de panelas e tenta vende-las na teve. Vejo letras e vento leve, verde e chuva fina. Ela fala de fritar o ovo e transformação, só escuto o quero e o que não quero não. Mudo os canais mesmo sem assistir e de repente mudo, clico mute e algo chega aqui. Um som de mar, mas mar não existe, estou Em São Paulo, no meio do caos furação de ação. Não...estou em casa, na cama, resguardada obrigatoriamente esperando o ar chegar. Estranho escrever qualquer coisa que vem pois as vezes soa triste ou depre, sei lá e o caso é simplesmente soltar, expurgar, excluir daqui. Abri este espaço a mim para vomitar sentidos sejam eles como forem e não exatamente para dedicar sempre sempre delícias, suvenirs...tenho que comer, não quero cozinhar e não posso sair...Alguém me ajuda?

Uma aluna dizia...
"estar sozinho e só
aguento dar tres passos
do que só adianta só construir só uma máscara só
feita pela só cultura original só se fez so zinho
só pá contruir pássagens..."