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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

CESÍ N'ESE PAS UNE PIPE ou LeTra MOrta


obra de René Magritte - 1928 - "Cesí n'ese pas une pipe"


"...não é o que não pode ser que não é
o que não pode ser que não
é o que não pode ser que não é..." Arnaldo Antunes


Cachimbo, palavras, finais, necessidades, conjuntos, casais, histórias, discursos, postagens, abusos, essência, dinheiro, iguais?
Hoje cedo li na Ilustrada, algo escrito por Ana Paula Sousa, uma repórter Local, sobre direitos autorias. Como lidar com isso na era intenética em que estamos, onde quase somos de certa forma manipulados pelas máquinas? Manipulados por um desejo de socializar, um desejo de diálogo coletivo que agrada na verdade o ego e só? A escrita discutia uma lei que foi sancionada no século 19 e que é claro, não cabe mais aqui. Mas...o que cabe aqui?
"Definição de limites para a internet? Como saber quanto a proteção não restringe a difusão do conhecimento que é a base deste veículo? Como preservar aqueles que dependem do direito autoral para pagar as contas do mês?" Estes questionamentos partidos da escita de Ana Paula nos coloca a refletir sobre o ambiente tempo espaço em que vivemos. O que queremos? Como queremos? Criação Colaborativa? (vide Revista Vida Simples deste mês). Difícil acertar, saber. Dá para domar?
Magritte em 1928 criou a pintura acima que ilustra este post e se alia aos questionamentos descritos para realmente enornar nossas idéias. Ele disse: "Isto não é um cachimbo", EMBORA ESTIVÉSSEMOS VENDO UM. Realmente não era, era uma pintura. Assim, como a metáfora de Renné acontecem nossos dias virtuais, metafóricos. "Nada na verdade é o que parece ser"...não vemos o que vemos mas vemos algo que sempre por traz dele existe outro a se dizer...
Ai...complexo? Simples? Acredito por hora que simplesmente para ser vivido. E você?

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