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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O Bamba...assim era chamado.




Eles são sinal de melancolia agora, unidos ainda que soltos, misturados e presos ainda que pareçam livres...eles guardam histórias que só os que usaram podem contar.
O pátio, o parque, a praça, a caça, a aula, a rima, a briga, a bola, a corda, a tia, a prof, a prova, o beijo, o gosto, a alegria, a ousadia, o medo, a escolha, o início e o fim. Um fim que faz nascer revoadas aqui dentro.
Estes da foto não foram meus, ainda que os sinta assim...já tive brancos, também azuis. Já escondi coloridos dentro deles. Escondi pressa, escondi festa, escondi desejo. Creio que desejo de viver nasceu ali, dentro do bamba azul. Confortável e flexível me fez ser muito do que sou, me fez querer voar, ir onde nem imaginava que pudesse chegar, me levou a confiança, a esperança, às crianças.
Hoje me despeço deles e delas (as crianças) como aluna e como professora, e se estampa em mim satisfação, pois os que me proporcionaram estar ali me apoiam e são sinal de mudança.
Hoje o bamba é herança e lembrança...

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